sexta-feira, 16 de julho de 2010

" O Conde de Ficalho"- Brevemente nas Livrarias





Sobre o Livro:

"Retrato Íntimo do Conde de Ficalho", traçado por Ramalho Ortigão, foi publicado pela primeira vez na revista "A Tradição", numa edição especial de homenagem ao ilustre serpense, falecido a 19 de Abril de 1903. Outros nomes sonantes da época, como Teófilo Braga, Sousa Viterbo, Gonçalves Viana e Alberto Pimentel, associaram-se ao preito que os redactores da revista, publicada em Serpa, prestaram à memória daquele que foi um dos seus mais insignes colaboradores.

Este livro constitui uma homenagem de Ramalho Ortigão ao seu amigo o Conde de Ficalho, uma obra     fac-similada de 1919 com uma tiragem limitada de 200 Exemplares numerados e assinados pelo editor.


Sobre o Autor:

José Duarte Ramalho Ortigão, nasceu no Porto, na Casa de Germalde, freguesia de Santo Ildefonso. Era o mais velho de nove irmãos, filhos do primeiro-tenente de artilharia Joaquim da Costa Ramalho Ortigão e de D. Antónia Alves Duarte Silva Ramalho Ortigão.


Viveu a sua infância numa quinta do Porto com a avó materna, com a educação a cargo de um tio-avô e padrinho Frei José do Sacramento. Em Coimbra, frequentou brevemente o curso de Direito, começando a trabalhar como professor de francês no colégio da Lapa, no Porto, de que seu pai era director, e onde ensinou, entre outros, Eça de Queirós e Ricardo Jorge.

Ramalho Ortigão foi uma das principais figuras da chamada Geração de 70. Participa no programa de um "reaportuguesamento de Portugal". É dessa segunda fase a constituição do grupo "Os Vencidos da Vida", do qual fizeram parte, além de Ramalho Ortigão, o Conde de Sabugosa, o Conde de Ficalho,entre outros.

 O conjunto de As Farpas, mais tarde reunidas em quinze volumes, a que há que acrescentar os dois volumes das Farpas Esquecidas, e o referido volume das Últimas Farpas, foi a obra que mais o notabilizou por estar escrita num português muito rico, com intuitos pedagógicos, sempre muito crítico e revelando fina capacidade de observação. Eça de Queirós escreveu que Ramalho Ortigão, em As Farpas, "estudou e pintou o seu país na alma e no corpo".

 Em 1919 escreve o seu O Conde de Ficalho: retrato íntimo.

Vítima de um cancro, recolheu-se na casa de saúde do Dr. Henrique de Barros, na então Praça do Rio de Janeiro, em Lisboa, vindo a falecer em 27 de Setembro de 1915, na sua casa da Calçada dos Caetanos, Freguesia da Lapa.



Fonte : Bibliografia retirada da Wikipédia

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